O caso chocante do feminicídio de Jéssica Lopes, de 33 anos, assassinada a golpes de faca pelo ex-companheiro, chega ao tribunal no próximo 27 de maio. O acusado, Luciel Pereira, responderá a júri popular no Fórum da Comarca de Cururupu, em um crime que expõe a violência doméstica crescente no Maranhão e chocou a população de Cururupu, a jovem foi assassinada na frente da filha.
O crime completou nesta terça-feira (13) de maio, exatamente um ano. De acordo com as investigações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), o feminicídio de Jéssica Lopes foi precedido por uma discussão violenta durante uma festa na noite de domingo, 12 de maio de 2024. O acusado, Luciel Pereira, teria tido uma crise de ciúmes que desencadeou a briga com a vítima.
Ainda segundo as investigações, após o desentendimento, os dois foram para casa e por volta das 5h da manhã, já na segunda-feira, 13 de maio, quando o acusado tirou a vida de Jéssica na frente de um dos filhos do casal. Segundo a delegada da Delegacia da Mulher de Cururupu, Thaissa Martins, que esteve à frente das investigações, a vítima já vinha sofrendo violência doméstica e familiar. O casal tinha dois filhos e mantinham um relacionamento há mais ou menos 10 anos.
Importância do julgamento
Pode se tornar um marco na luta por justiça no estado. Reflete a necessidade de maior proteção às vítimas de violência doméstica. A mobilização popular no julgamento pressiona por uma condenação exemplar.
Espera-se que o caso de Jéssica Lopes não seja apenas mais um número, mas um ponto de virada na conscientização e no combate ao feminicídio no Maranhão.
Este não é apenas mais um caso - é um retrato da guerra invisível contra mulheres no Brasil. Casos como este exigem políticas públicas urgentes de prevenção e proteção.

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