O policial militar Bruno Almeida Silva morreu na madrugada desta segunda-feira (22), após passar mais de um mês internado em estado grave. Ele havia sido baleado na cabeça no dia 16 de agosto, na Praça de Eventos do município de Mirinzal, no interior do Maranhão.
Segundo informações da Polícia Militar, o crime foi cometido por um homem cuja identidade ainda não foi divulgada. No momento do ataque, Bruno estava de serviço, fardado e portava uma pistola calibre .40, que não foi encontrada pela polícia após o ocorrido.
O PM foi socorrido inicialmente para o Hospital Santa Casa de Misericórdia de Cururupu e, em seguida, transferido para São Luís, onde permaneceu internado no Hospital do Servidor. Apesar de receber cuidados médicos intensivos e passar por procedimentos de alta complexidade, ele não resistiu aos ferimentos.
Estado de saúde e críticas à assistência médica
Durante o período de internação, familiares do militar criticaram o atendimento disponibilizado no Hospital do Servidor, em São Luís, alegando demora e falhas nos cuidados prestados.
Em resposta, no dia 8 de setembro, a Polícia Militar do Maranhão divulgou nota oficial garantindo que Bruno recebia acompanhamento especializado e suporte integral da corporação. Segundo o comunicado, o paciente estava em leito da UTI Cirúrgica, sob uso de antibióticos, nutrição parenteral, monitoramento contínuo e acompanhamento de diversas especialidades médicas, como infectologia, cardiologia e nefrologia.
A PM também informou que mantinha contato próximo com a família do policial e reafirmou o compromisso com a assistência à saúde de seus integrantes.
Até o momento, as circunstâncias do crime permanecem sob investigação, e nenhum suspeito foi identificado oficialmente pela polícia.
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