Um homem de 59 anos foi preso pela Polícia Civil nesta quinta-feira (10) em São Vicente Ferrer, Baixada Maranhense, após estuprar a própria neta, de 9 anos. A vítima gravou o próprio estupro e encaminhou o material para a Polícia Militar.
Este é um caso extremamente grave e repugnante, que exige a máxima rigorosidade da Justiça. A coragem da criança em registrar as evidências do crime foi crucial para a prisão do agressor, e é essencial que ela receba todo o apoio psicológico e proteção necessários.
De acordo com as informações, o abuso que foi gravado aconteceu na sexta-feira passada, no bairro Casa Grande, zona urbana de São Vicente Ferrer. Cansada de ser abusada pelo avô, a vítima pegou um celular e deixou gravando o momento em que sofria abusos do próprio avô ao lado de uma televisão.
Em seguida, ela acionou a polícia e mandou o material para a guarnição. Diante das provas contundentes colhidas nos autos do caderno investigativo, a autoridade policial representou pela prisão temporária do averiguado e a Justiça decretou o mandado de prisão, que foi cumprido ontem pelos policiais civis.
Pontos importantes do caso:
Crime hediondo: O estupro de vulnerável (criança menor de 14 anos) é crime inafiançável e imprescritível, com pena de 8 a 15 anos de prisão (art. 217-A do Código Penal).
Agravante: O fato de o criminoso ser avô da vítima configura violação do dever de cuidado, o que pode aumentar a pena. Prova eficaz: O registro feito pela própria vítima foi decisivo para a prisão temporária, demonstrando a importância de denúncias com evidências.
Ações necessárias:
Acompanhamento da vítima: A criança deve ser encaminhada a serviços de assistência social e saúde mental. Investigação de outros possíveis crimes: É importante verificar se há mais vítimas ou se o abuso ocorria há tempos.
Rápida responsabilização: O Judiciário deve agir com celeridade para evitar qualquer impunidade. A sociedade não pode tolerar crimes como este, e é fundamental que as autoridades garantam a punição exemplar do agressor, além de medidas preventivas para proteger outras crianças em situação vulnerável.
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